O governo dos Estados Unidos estuda solicitar pena de morte para o afegão preso por atirar contra dois membros da Guarda Nacional a poucos quarteirões da Casa Branca. A hipótese passou a ser considerada depois que o Departamento de Justiça avaliou a gravidade das lesões sofridas pelos militares.
Segundo a procuradora-geral americana, caso os soldados não resistam aos ferimentos, o governo pedirá a aplicação da pena máxima. Mesmo que sobrevivam, o suspeito já deve responder por terrorismo, o que prevê prisão perpétua como punição mínima.
A chefe do Departamento de Justiça informou que os dois militares passaram por uma cirurgia prolongada. No entanto, ela não divulgou atualizações sobre o quadro clínico deles, alegando necessidade de preservar informações médicas.
Enquanto as investigações avançam, o diretor da CIA confirmou que o atirador trabalhou em unidades apoiadas pela agência no Afeganistão. Apesar disso, as autoridades ainda não identificaram motivação ou circunstâncias que levaram ao ataque.
Em meio ao reforço de segurança, o presidente Donald Trump determinou o envio de mais 500 integrantes da Guarda Nacional para Washington.
