O prazo para o registro dos candidatos com intenção de concorrer à Presidência da Bolívia se encerrou na terça-feira (20), e o ex-presidente Evo Morales ficou de fora da disputa por um quarto mandato.
Uma decisão do Tribunal Constitucional, tomada na semana passada, impede qualquer indivíduo de exercer mais de dois mandatos presidenciais consecutivos — o que inclui Morales, primeiro presidente indígena eleito, que marcou a política boliviana por 20 anos.
A eleição, prevista para o dia 17 de agosto, contará com pelo menos três facções distintas competindo pelo cargo. Eduardo del Castilho, por exemplo, está sendo apoiado pelo presidente em exercício, Luis Arce, rival de Morales.
Já o presidente do Senado, Andrónico Rodríguez, oficializou sua candidatura em meio a pendências judiciais. A ex-senadora e atual prefeita de El Alto, Eva Copa — que também tem origem no Movimento ao Socialismo (MAS) de Morales — irá concorrer pelo seu novo partido, Morena.
Ao todo, dez candidatos disputam a Presidência.
