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EUA impõem restrições a estrangeiros por censura; medida pode atingir Moraes

Restrição dos vistos de funcionários públicos estrangeiros considerados como responsáveis por uma suposta censura contra os americanos

Uma semana após ameaçar sanções contra Alexandre de Moraes, o chefe da diplomacia dos Estados Unidos anunciou, nesta quarta-feira (28), restrições contra oficiais estrangeiros. O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, anunciou a adoção de medidas que restringem a emissão de vistos a funcionários públicos estrangeiros considerados responsáveis por uma suposta censura a cidadãos ou empresas americanas.

“Hoje, estou anunciando uma nova política de restrição de vistos, que será aplicada a funcionários estrangeiros e a pessoas cúmplices da censura contra americanos. A liberdade de expressão é essencial para o modo de vida americano — um direito inato sobre o qual governos estrangeiros não têm autoridade”, declarou Rubio em publicação nas redes sociais.

Embora não tenha citado diretamente o caso de Alexandre de Moraes, a iniciativa pode impactar o ministro do Supremo Tribunal Federal e outras autoridades brasileiras acusadas nos Estados Unidos. Nos últimos meses, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro tem feito campanha junto à ala mais radical do governo americano, na tentativa de convencer a Casa Branca a adotar medidas contra o ministro e outras figuras do cenário político nacional.

“Por tempo demais, americanos foram multados, assediados e até processados por autoridades estrangeiras simplesmente por exercerem seus direitos à liberdade de expressão”, afirmou o chefe da diplomacia dos EUA.

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