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“Estamos apenas começando”, diz Trump em 1º discurso no Congresso dos EUA em cinco anos

No discurso mais longo de um presidente no Congresso, Trump defendeu as medidas de sua dministração nas primeiras seis semanas de governo
Reprodução/Arquivo/BandNews TV

Na noite desta terça-feira (4), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez seu primeiro discurso no Congresso em cinco anos, destacando várias questões políticas, econômicas e geopolíticas. “Conseguimos fazer em poucos dias o que muitos governos não conseguiram em anos. Nós estamos apenas começando”, afirmou. Considerado o mais longo desde 1964, o pronunciamento durou cerca de uma hora e quarenta minutos, ocorrendo seis semanas após o início de seu segundo mandato.

Trump abordou temas como cortes em agências governamentais, impostos e tarifas internacionais, além de criticar o governo Biden, acusando-o de elevar preços de produtos, como ovos, e lidar mal com a imigração. Ele também pediu ao Congresso medidas como a pena de morte para assassinos de policiais, financiamento para defesa anti-mísseis e o banimento da transição de gênero.

O presidente mencionou tarifas recíprocas, incluindo o Brasil, como parte de um novo conjunto de taxas previstas para entrar em vigor em 2 de abril. Além disso, Trump criticou a participação da Europa na guerra entre Rússia e Ucrânia, destacando que os EUA gastaram mais recursos do que os países europeus. Ele também citou uma carta de Zelensky, presidente da Ucrânia, expressando interesse em negociar a paz sob sua liderança.

Trump fez uma série de declarações sobre sua administração, incluindo a crítica a regulamentações que, segundo ele, atrasam o funcionamento do governo federal. O presidente reafirmou sua visão de reduzir o tamanho do governo e capacitou Elon Musk a cortar gastos.

O discurso também incluiu menções à Groenlândia, com Trump reiterando seu apoio à autodeterminação do território e enfatizando sua importância para a segurança dos EUA. Ele afirmou que o país buscará recuperar o controle sobre o Canal do Panamá, criticando o acordo que o entregou ao Panamá e declarando que o queria de volta.

Trump celebrou a compra de portos no Canal do Panamá pela BlackRock, afirmando que o canal foi construído pelos americanos e deveria ser controlado pelos EUA.