Após o sepultamento do Papa Francisco, neste sábado (26), a Igreja Católica começa um período de luto de nove dias que deve ser respeitado até a eleição de um novo pontífice. Votação nomeada como Conclave. O processo não deve ter início antes do dia 5 de maio.
A eleição pode ser adiada em casos excepcionais ou antecipada, se todos os cardeais com direito a voto estiverem no Vaticano. Essa regra foi estabelecida em 2013, pelo Papa Bento XVI.
Logo após a morte de Francisco, o Vaticano convocou todos os papas do mundo para compor o nomeado Colégio dos Cardeais, grupo que ajuda a organizar o Conclave, para participar da eleição. Atualmente, ele é composto por 252 religiosos, incluindo oito brasileiros.
Apenas cardeais com menos de 80 anos podem participar da eleição. O início do Conclave depende da presença de todos esses líderes religiosos, com exceção daqueles que apresentarem alguma gravidade, como problemas de saúde.
Votos necessários para eleição do novo Papa
Um cardeal deve receber dois terços dos votos. Se nenhum candidato alcançar essa maioria, novas votações são realizadas. São realizadas duas pela manhã e duas à tarde. Após cada votação, as cédulas são queimadas.
Caso, no terceiro dia de Conclave, a Igreja permaneça sem Papa, é feita uma pausa de 24 horas para oração. Outra pausa pode ser convocada após mais sete votações sem nenhum eleito.
Os cardeais não podem votar em si mesmos. Tradicionalmente, fumaça preta indica que não houve eleição, enquanto fumaça branca anuncia a escolha de um novo Papa.
Brasileiros que participarão do conclave
- João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília, 77 anos.
- Jaime Spengler, presidente da CNBB e arcebispo de Porto Alegre, 64 anos.
- Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, 75 anos.
- Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, 74 anos.
- Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília, 57 anos.
- Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, 74 anos.
- Sérgio da Rocha, Primaz do Brasil e arcebispo de Salvador, 65 anos.
