A taxa de desemprego no Brasil subiu para 6,8% no trimestre encerrado em fevereiro, segundo o IBGE. O índice representa um aumento em relação aos 6,5% registrados em janeiro, um movimento comum nesse período do ano devido à dispensa de trabalhadores temporários contratados para as festas de fim de ano. Apesar dessa elevação, especialistas apontam que o mercado de trabalho segue aquecido e em um cenário próximo ao chamado “pleno emprego”, quando há vagas disponíveis para aqueles que desejam trabalhar.
Mesmo com a alta na taxa de desemprego, o país registrou um saldo positivo de 432 mil empregos formais em fevereiro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Esse número superou as expectativas do mercado financeiro e reforça a resiliência do mercado de trabalho. Além disso, os empregos com carteira assinada já ultrapassam os informais, garantindo maior segurança aos trabalhadores, com benefícios como previdência, férias e salários mais altos.
Para os próximos meses, a expectativa é de que a criação de empregos perca força, acompanhando um crescimento econômico mais lento. Ainda assim, a previsão é de que a taxa de desemprego encerre o ano em torno de 7%, um nível considerado baixo para os padrões brasileiros, que historicamente giram em torno de 10%. Isso indica que, mesmo diante de desafios, o mercado de trabalho mantém um desempenho positivo.
