Nesta terça-feira (16), o ministro Alexandre de Moraes negou uma série de solicitações feitas pela defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Em nota, os advogados de Cid argumentaram que a pena já estaria cumprida, considerando que ele ficou preso preventivamente e, depois, foi submetido a medidas cautelares. Segundo a defesa, essas restrições somam um total de dois anos e quatro meses.
A defesa também solicitou a retirada da tornozeleira eletrônica, além da devolução do passaporte e de bens apreendidos pela Polícia Federal. No entanto, Moraes determinou que esses pedidos só poderão ser avaliados “no momento do início da execução da pena, após o trânsito em julgado”.
Mais cedo, o Supremo Tribunal Federal impôs a Mauro Cid uma pena de dois anos de prisão, a ser cumprida em regime aberto.
Condenações no núcleo principal da trama golpista
Na semana passada, foram condenados o Núcleo 1 da suposta trama golpista, julgados por cinco ministros do Supremo Tribunal Federal. Jair Bolsonaro – ex-presidente e um dos supostos líderes da invasão – teve uma pena de 27 anos de cadeia.