Em pouco mais de 30 dias desde o lançamento, o programa Crédito do Trabalhador já movimentou R$ 8,9 bilhões em empréstimos, beneficiando cerca de 1,6 milhão de trabalhadores formais em todo o país. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (30), véspera do Dia do Trabalhador, pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, durante participação no programa Bom Dia, Ministro. Segundo ele, a maioria dos contratos foi firmada por trabalhadores com renda entre dois e quatro salários mínimos.
O programa, criado pelo Governo Federal, oferece empréstimos consignados com juros reduzidos, com parcelas descontadas diretamente na folha de pagamento. Os trabalhadores também podem usar até 10% do saldo do FGTS como garantia, o que amplia o acesso ao crédito. Inicialmente, a contratação era feita exclusivamente pela Carteira de Trabalho Digital, mas, desde 25 de abril, os bancos passaram a oferecer o serviço também em suas próprias plataformas digitais.
Durante a entrevista, Marinho destacou a segurança que o Crédito do Trabalhador proporciona aos assalariados, especialmente àqueles que antes não tinham acesso ao sistema financeiro formal. Ele também anunciou novas possibilidades para o programa, como a troca de dívidas com juros altos por empréstimos com taxas mais baixas e, a partir de 6 de maio, a portabilidade, que permitirá ao trabalhador migrar seu empréstimo para instituições com melhores condições.
