CPI do Crime Organizado deve ouvir Ricardo Lewandowski nesta terça-feira (9)

Prticipação de ministro acontece na mesma semana em que Senado deve avançar com as análises sobre a PL Antifacção.
Rio de Janeiro (RJ), 29/10/2025 - Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, durante entrevista coletiva para falar sobre ação policial da Operação Contenção, contra o Comando Vermelho. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A CPI do Crime Organizado deve receber nesta terça-feira (9), a partir de 9 horas (horário de Brasília), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. O objetivo da reunião, pedida pelo relator do colegiado, o senador Alessandro Vieira , é ouvir sobre as ações implementadas pela pasta para o enfrentamento das organizações criminosas.

Com base nessas informações, Vieira acredita que será possível entender melhor como o Executivo vem lidando com as facções criminosas e apontar medidas mais apropriadas para combatê-las.

O relator afirma que a experiência do ministro no cargo é “imprescindível” para a que a comissão “possa construir um diagnóstico fidedigno da ameaça e avaliar a eficácia das políticas públicas em vigor”, relacionadas à segurança pública.

A participação de Ricardo Lewandowski acontece na mesma semana em que o Senado deve avançar com as análises sobre a PL Antifacção. O projeto mira crimes cometidos por organizações criminosas e está na pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com a possibilidade de ser enviada ao plenário nesta quarta-feira (10).

Além da proposta Antifacção, Lewandowski articulou a chamada PEC da Segurança Pública. As duas estão em análise na Câmara dos Deputados e são tratadas como prioridade para o Executivo. O parecer da câmara deve ser apresentado na manhã desta terça-feira.

A CPI, instalada em novembro, já ouviu Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal; Antônio Glautter, diretor de Inteligência Penal da Secretaria Nacional de Políticas Penais; e Lincoln Gakiya, promotor de Justiça do Ministério Público de São Paulo.

A expectativa é que o colegiado ainda ouça o ministro José Múcio, da Defesa, e o diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Luiz Fernando Corrêa, além de governadores e secretários estaduais de segurança.

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