O primeiro-ministro da Espanha suspendeu a agenda até a semana que vem para avaliar se renuncia ao cargo em meio a denúncias de que a esposa dele está envolvida em corrupção. Pedro Sánchez deve dar uma resposta ao país até segunda-feira. Ele está no cargo desde 2018 e foi reeleito no ano passado para cumprir mandato até 2027.
Sánchez fez o anúncio em uma uma carta pública. No documento, ele também defendeu a mulher, Begoña Gómez, garantindo que as acusações são falsas e escandalosas. A denúncia foi aberta por um grupo de direita.
O premiê espanhol usa justamente a ideologia da oposição como argumento para uma perseguição classificada por ele como política e pessoal. De acordo com a mídia espanhola, a esposa de Pedro Sánchez é suspeita de manter vínculos com empresas privadas que acabaram recebendo fundos e contratos públicos do governo.