Um ataque do Irã a Israel “é iminente”, anunciam americanos e israelenses. O presidente Biden ainda acrescenta que o ataque será “significativo”.
Se antes a previsão era de que os iranianos usariam seus parceiros no Líbano, na Síria, no Iraque e no Iêmen para deferir a vingança pelo recente assassinato de seus generais em Damasco, agora o consenso é de que haverá um ataque direto, com drones e mísseis balísticos e de cruzeiros.
O comandante do Comando Central dos EUA, Michael Kurilla, já desembarcou em Israel para reuniões com o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e o chefe do Estado Maior do Exército de Israel, Herzi Halevi. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tirou uma foto ao lado de um caça F-15 para enviar um recado ao Irã: “Estamos prontos para cumprir nossas responsabilidades com a segurança de Israel, em defesa e ataque”.
Diplomatas americanos estão pedindo a aliados árabes para dissuadir o Irã a atacar. E Israel ameaça mirar as usinas nucleares iranianas se um ataque partir do território iraniano. A guerra em Gaza, no seu 188 dia, vive um momento de trégua, com esparsos ataques da aviação israelense e aumento da entrada de ajuda humanitária. As negociações sofrem o impacto de uma informação do Hamas de que não teria 40 reféns para trocar por prisioneiros palestinos, quando se calculava que estivesse com 134.