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Governo brasileiro condena operação de Israel em Rafah

Proposta de cessar-fogo não avança no Oriente Médio, e Lula mantém a posição de defesa dos reféns israelenses

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Da Redação

06/05/2024 21:41

Bombardeio

Fonte: Agência Brasil

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Em nota, o Itamaraty afirmou condenar o início das operações militares de Israel na cidade de Rafah, ao sul da Faixa de Gaza. O governo brasileiro menciona o fato de que a área é uma das maiores concentrações de civis na região atualmente. E afirma que a ofensiva israelense demonstra "descaso por princípios básicos dos direitos humanos".


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), defende que reféns israelenses sejam livres desde o início do conflito. A população sofre com o a ausência dos princípios de direitos humanitários. Lula critica os ataques ocorridos na Faixa de Gaza, responsável pela morte de milhares mulheres e crianças.


Confira a nota na íntegra:


O governo brasileiro condena o início de operação das forças armadas de Israel contra a cidade de Rafah, na Faixa de Gaza.


Ao optar, com essa ação militar, por deliberadamente intensificar o conflito em área sabidamente de alta concentração da população civil de Gaza neste momento, o governo israelense, mostra, novamente, descaso pela observância aos princípios básicos dos direitos humanos e do direito humanitário, a despeito dos apelos da comunidade internacional, inclusive de seus aliados mais próximos. Tal operação pode, ademais, comprometer esforços de mediação e diálogo em curso.


O Brasil reitera às instâncias de governança global responsáveis pela preservação da paz e da segurança mundial, em particular ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, o pleito de que sejam superados a indiferença e o imobilismo que têm permitido o aprofundamento da catástrofe humanitária na Faixa de Gaza.


Ao exortar todas as partes à interrupção imediata da violência e ao engajamento em conversações que propiciem cessar-fogo e libertação dos reféns, o Brasil reafirma seu compromisso com a solução de dois Estados, com base nas fronteiras de 1967, única via capaz de oferecer paz duradoura para os povos de Israel e da Palestina, assim como para a região do Oriente Médio.


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