Estudantes e professores protestaram na Argentina na tarde desta terça-feira (23) contra as medidas de corte na educação adotadas pelo presidente Javier Milei e em defesa do ensino público. A manifestação foi considerada uma das maiores desde que o mandatário assumiu o governo.
Os manifestantes se concentraram na Praça de Maio, em frente à Casa Rosada, sede do Executivo. Eles afirmam que a educação pública não é um gasto, mas um investimento, e contam com o apoio de instituições privadas de ensino. O protesto também foi convocado em outras partes do país.
A Argentina enfrenta dificuldades econômicas com os cortes realizados pelo plano, nomeado por Milei como "Motosserra". A Universidade de Buenos Aires (UBA), considerada uma das melhores da América Latina, por exemplo, é uma das instituições afetadas.
Durante a manifestação, diversas frases como "estudar é um direito" e "com fascismo não há direitos" foram evidenciadas pelos estudantes através de cartazes. Antes do ato, o porta-voz presidencial defendeu o governo e pediu que o protesto fosse pacífico. Ele ainda afirmou que o Estado não pretende fechar as universidades.