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Equador tem 3 políticos assassinados em menos de 1 mês

Presidente declara estado de exceção

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Da Redação

10/08/2023 15:39

Fonte: PBS

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A polícia do Equador confirmou que o candidato à presidência Fernando Villavicencio foi morto mesmo com três equipes de segurança. O líder do Executivo no país declarou estado de exceção por conta da onda de violência, mas disse que as eleições marcadas para o dia 20 de agosto estão mantidas. Fernando Villavicencio levou três tiros na cabeça depois de sair de um encontro político na capital, Quito.


O estado de exceção amplia os poderes dos militares para garantir a segurança em todo território nacional, e deverá durar sessenta dias. As Forças Armadas e a Polícia Nacional também vão redobrar a segurança em todos os recintos eleitorais. O político também decretou três dias de luto nacional.


Seis suspeitos foram detidos e o atirador foi morto. Segundo a polícia, no momento do ataque, os assassinos, para encobrir a fuga, lançaram uma granada, que não explodiu. O atentado gerou uma série de repercussões. Ainda no Equador, outros candidatos à presidência lamentaram o caso, e alguns suspenderam os comícios.


Aqui no Brasil, o Itamaraty publicou uma nota "com profunda consternação" e classificou o ataque como "deplorável". O Planalto espera que os responsáveis sejam identificados e levados à justiça, e os governos do Paraguai e do Chile também condenaram o assassinato e prestaram condolências ao povo equatoriano. A Organização dos Estados Americanos, a OEA, fez um apelo para o aumento da segurança dos demais candidatos à presidência do Equador.


Em menos de um mês, 3 políticos foram assassinados no pais: Fernando Villavicêncio (candidato à presidência), Augustín Intriago ( prefeito da cidade de Manta) e Rínder Sanchez (candidato a deputado por Esmeraldas)


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