O Copom do Banco Central do Brasil, em sua última reunião em 13 de dezembro, destacou um progresso desinflacionário significativo, mas reconheceu a necessidade de moderação na política monetária para atingir a ancoragem das expectativas e a meta de inflação.
A ata revela a cautela devido à volatilidade internacional, ressaltando que a incorporação de fatores externos é baseada em seu impacto na perspectiva inflacionária, sem relação mecânica com a determinação da taxa de juros.
O cenário doméstico segue conforme o esperado, com desinflação nos núcleos e inflação de serviços, mas a desancoragem das expectativas de inflação para prazos mais longos persiste. Os membros concordaram unanimemente com cortes de 0,50 ponto percentual nas próximas reuniões, considerando-o adequado para manter a política monetária contracionista.
O Comitê debateu a necessidade de manter essa postura para consolidar a convergência da inflação para a meta e reforçou seu compromisso com o mandato legal do Banco Central.