A economia do Rio Grande do Sul sentiu os primeiros impactos das enchentes recentes. Em maio, a atividade econômica no estado caiu 9% em relação a abril, segundo dados do Banco Central divulgados nesta quinta-feira (18). Esse foi o maior recuo desde que o indicador começou a ser medido em 2002.
A queda no Rio Grande do Sul fez a atividade econômica da Região Sul diminuir 3,3% na comparação mensal. Em contrapartida, o Centro-Oeste foi a região que mais cresceu, com alta de 2,2%, impulsionada pela safra. Já o Sudeste teve crescimento de 0,4%, enquanto o Norte e o Nordeste apresentaram recuos de 0,3% e 1%, respectivamente.
Em relação a maio do ano passado, a atividade econômica caiu 3,9% no Rio Grande do Sul. A arrecadação de tributos federais no estado também caiu, com perda de 4,4 bilhões de reais, ajustados pela inflação, segundo a Receita Federal.
Este foi um dos primeiros indicadores a medir o impacto econômico do desastre climático no estado. O IBCR é uma versão regional do Índice de Atividade Econômica do Banco Central, que serve como estimativa do PIB.