A conta de luz seguirá mais cara em julho de 2025. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu manter a bandeira tarifária vermelha, que aplica um adicional de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. O valor corresponde ao patamar 1 da bandeira vermelha.
Segundo a Aneel, o cenário de chuvas abaixo da média continua afetando os reservatórios das hidrelétricas, principal fonte de geração no Brasil. Com o volume de água em baixa, o sistema precisa recorrer a usinas termelétricas, que têm operação mais cara e impactam diretamente no valor pago pelo consumidor.
A bandeira vermelha foi acionada em junho e, sem perspectiva de melhora nas condições hidrológicas, permanecerá em vigor por mais um mês. A agência orienta a população a adotar medidas para economizar energia elétrica e reduzir o impacto na conta de luz.
Como funciona o sistema de bandeiras tarifárias
Implantado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias indica, por meio de cores, o custo real da geração de energia elétrica no país. A sinalização permite que o consumidor acompanhe mensalmente as condições do setor elétrico e ajuste o consumo conforme o momento.
Confira o que significa cada cor:
•Bandeira verde: condições favoráveis de geração, sem cobrança adicional na conta de luz;
•Bandeira amarela: geração menos eficiente, com acréscimo de R$ 0,01885 por kWh consumido;
•Bandeira vermelha – Patamar 1: geração mais cara, com acréscimo de R$ 0,04463 por kWh (valor vigente em julho);
•Bandeira vermelha – Patamar 2: geração muito mais custosa, com acréscimo de R$ 0,07877 por kWh.
Laura Basílio sob supervisão de Thiago San.