O Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), da União Europeia (UE), informou que 2025 deverá ser o segundo ou o terceiro ano mais quente já registrado na história, superado apenas pelo calor de 2024.
Os dados são os mais recentes desde o fim da COP30, realizada no último mês de novembro em Belém, no Pará. O cenário reflete a geopolítica tensa envolvendo a pauta, já que os governos não conseguiram chegar em um acordo para a redução de gases do efeito estufa.
Além disso, os Estados Unidos e algumas outras nações estão gradualmente reduzindo as medidas de corte de CO2.
O clima extremo vem sendo apontado como o responsável por diversas catástrofes naturais ao redor do mundo, como tempestades, enchentes e inundações, principalmente na Ásia e no Caribe.
Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), os últimos 10 anos foram os mais quentes desde o início das medições. Inclusive, em 2025, será encerrado o primeiro período de três anos que a temperatura média ultrapassou 1,5 graus Celsius acima do período pré-industrial (1850-1900), quando os seres humanos começaram a queimar combustível fóssil.
Especialistas alertam os riscos da emissão de CO2 na atmosfera e a Organização das Nações Unidas (ONU) solicitou à comunidade global um esforço conjunto para limitar a superação de 1,5 graus Celsius, estabelecida como limite no acordo climático de Paris de 2015.