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Cidades decretam emergência em saúde pública após aumento nos casos de doenças respiratórias

Minas Gerais e Santa Catarina enfrentam surtos de SRAG; aumento de internações e circulação de vírus como influenza A e VSR acendem alerta
Agência Brasil

Seis cidades decretaram emergência em saúde pública devido ao aumento de casos de doenças respiratórias e infecciosas virais. O governador Romeu Zema (Novo) publicou um decreto, na sexta-feira (2), estabelecendo medidas para o enfrentamento da crise sanitária em Minas Gerais. O documento tem validade de 180 dias.

Entre as cidades afetadas estão Belo Horizonte, Betim, Conselheiro Lafaiete, Contagem, Pedro Leopoldo e Santa Luzia. Em Belo Horizonte, o decreto foi anunciado no dia 30 de abril. No mesmo mês, a cidade registrou um aumento de 49% em relação a março, alcançando 63.217 pessoas diagnosticadas com SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave, que inclui casos de síndrome gripal que evoluem com comprometimento da função respiratória).

Em Contagem, foi registrado um aumento de 54% no número de casos. Segundo o governo estadual, o crescimento significativo em Minas Gerais é impulsionado, principalmente, pela circulação dos vírus sincicial respiratório e influenza A.

A crise atinge outros estados

A prefeitura de Florianópolis decretou, na noite de quinta-feira (1º), estado de emergência em saúde pública devido ao aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. O decreto, assinado pelo prefeito Topázio Neto (PSD), também tem validade de 180 dias e autoriza medidas emergenciais.

A medida foi motivada pela elevação nas internações de crianças e adultos, pelo aumento de 260% nos casos registrados em abril e pela necessidade crescente de transferências de pacientes das UPAs para os hospitais.

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