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China reduz emissões de CO₂ no primeiro trimestre

Maiores emissores mundiais de gases do efeito estufa, chineses seguem investindo em energias renováveis

Com o aumento das energias renováveis na China, o país conseguiu reduzir as emissões de CO₂ no primeiro trimestre de 2025, apesar do crescimento da demanda de energia, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira (15).

Segundo o estudo de 2024, a capacidade eólica e solar do gigante asiático representa quase o dobro da soma global. Lauri Myllyvirta, analista do Centro de Pesquisa em Energia e Ar Limpo (CREA), fala que as emissões de CO₂ no primeiro trimestre registraram 1,6%, porcentagem equivalente ao que era registrado em um período de 12 meses. Isso foi possível graças as novas instalações de energia renovável. Já a demanda total de eletricidade aumentou 2,5% nos primeiros três meses, segundo o relatório divulgado pelo veículo especializado Carbon Brief.

Os asiáticos são os maiores emissores mundiais de gases do efeito estufa, que contribuem para as mudanças climáticas. Mas Pequim investiu em massa em energias renováveis nos últimos anos, e tem a expectativa de atingir seu pico de emissões até 2030 e a neutralidade de carbono em 2060. O estudo fala, no entanto, que a China continua “muito atrasada” na redução da intensidade de carbono (emissões de CO₂ em relação ao PIB) em 65% em comparação com o nível de 2005. Além disso, o carvão continua sendo um elemento essencial na matriz energética do país.

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