Cartunista Jaguar será velado nesta segunda-feira (25), no Rio de Janeiro

Um dos fundadores do jornal Pasquim, carioca estava internado há três semanas
Foto: BandNews TV/Reprodução

O velório do cartunista Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, conhecido como Jaguar, irá acontecer a partir do 12h na capela celestial do Memorial do Carmo, na Zona Portuária do Rio de Janeiro. A cremação será às 15h.

Jaguar morreu neste domingo (24), aos 93 anos, no Rio de Janeiro (RJ). A informação foi confirmada pela viúva, Celia Regina Pierantoni. Um dos fundadores do Pasquim, jornal satírico veiculado durante a ditadura civil-militar brasileira, ele estava internado com pneumonia no hospital Copa D’Or há três semanas.

Carioca nascido em 29 de fevereiro de 1932, Jaguar iniciou sua carreira desenhando para a revista Manchete em 1952. Na década seguinte, ele se consagrou como um dos principais cartunistas da revista Senhor e colaborou também para a Revista Civilização Brasileira, a Revista da Semana, a Pif-Paf e os jornais Última Hora e Tribuna da Imprensa.

Em 1968, lançou seu primeiro livro, Átila, você é bárbaro. A obra de sucesso combate o preconceito, a ignorância e a violência com ironia. Ao lado de Tarso de Castro e Sérgio Cabral, fundou o Pasquim no ano seguinte. O jornal, caracterizado como irreverente e combativo, se tornou referência na imprensa alternativa durante a ditadura civil-militar brasileira. A publicação contou com participações de Millôr Fernandes, Ziraldo, Henfil, Pauloi Francis e Sérgio Augusto.

O cartunista foi o único da equipe original a permanecer no jornal até a última edição, em novembro de 1991. Jaguar batizou o Pasquim e desenhou o símbolo da publicação: o ratinho sacana Sig, em referência a Sigmund Freud.

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