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Brasil sobe no ranking do IDH, mas ainda enfrenta estagnação na educação

País avança cinco posições no relatório da ONU e chega ao 84º lugar entre 193 nações
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O Brasil subiu cinco posições no ranking global do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 2023, divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O país alcançou a 84ª colocação entre 193 nações, com uma nota de 0,786 — o que o coloca na categoria de desenvolvimento humano “alto”. O avanço é resultado de melhorias na expectativa de vida e na renda bruta per capita, que atingiu US$ 18 mil.

Apesar da melhora no ranking, o país segue atrás de outras nações da América Latina. Chile, Argentina e Uruguai ocupam posições significativamente mais altas, com índices de desenvolvimento próximos ou acima de 0,860. O Brasil teve crescimento na expectativa de vida, que passou de 74,87 anos para 75,85 — o maior valor já registrado —, e manteve estabilidade nos indicadores de escolaridade, que continuam congelados em 8,43 anos desde 2021.

O relatório também destaca a estagnação global no desenvolvimento humano desde a pandemia de covid-19. Segundo o PNUD, o mundo enfrenta um “progresso frágil”, com aumento das desigualdades entre países ricos e pobres. Como alternativa para retomar o crescimento, a entidade propõe uma abordagem centrada no ser humano para o uso da inteligência artificial, apostando em seu potencial de transformação em áreas como educação, saúde e trabalho.

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