O Brasil criou 213 mil empregos formais em setembro, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Foram mais de 2,29 milhões de contratações e quase 2,08 demissões em todo o país.
Os dados representam uma queda de 15% em relação a setembro do ano passado, quando foram criadas cerca de 252 mil vagas com carteira assinada. O resultado, no entanto, indica recuperação quanto aos últimos meses. Abril havia sido o último mês com mais de 200 mil novos postos formais.
O salário médio de admissão foi de R$ 2.286,34, uma redução de R$ 20,61 em comparação com o mês de agosto. No acumulado do ano foram criados cerca de 1,7 milhão de novos empregos com carteira assinada, um crescimento de 3,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
Todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo em setembro, com destaques para serviços (106 mil vagas), indústria (43 mil) e comércio (36 mil). A construção civil, no entanto, ficou com maior acréscimo percentual, de 0,8%, com 24 mil postos. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, atribuiu o crescimento do setor à política habitacional do Governo Federal.