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Bitcoin bate recorde histórico e alcança US$ 109 mil

Alta da criptomoeda reflete maior apetite por risco no mercado e interesse de instituições financeiras tradicionais
Reprodução: BandNews TV

O Bitcoin renovou seu recorde nesta quarta-feira (21), atingindo a marca de US$ 109.481,83, o equivalente a R$ 619.349,66. A maior criptomoeda do mundo avançou 2% no dia, superando o último pico registrado em janeiro, durante a posse do presidente norte-americano Donald Trump. A valorização ocorre em meio à melhora do apetite por risco entre os investidores, após semanas de volatilidade causada por preocupações com tarifas comerciais dos Estados Unidos.

A alta do Bitcoin também acompanha o desempenho positivo de ações de tecnologia, que impulsionaram índices como o Nasdaq. Com a queda do dólar, que recuou 0,22% nesta tarde e foi cotado a R$ 5,65, investidores buscam alternativas com maior retorno. Criptomoedas e ativos ligados à tecnologia, frequentemente sensíveis ao humor do mercado, se beneficiam desse movimento.

Outro fator que contribuiu para a valorização foi o crescente interesse de instituições financeiras tradicionais no setor. Nesta semana, declarações do CEO do JPMorgan, Jamie Dimon — até então um crítico das criptomoedas —, indicaram que os clientes do banco podem comprar Bitcoin. Além disso, a recente inclusão das ações da plataforma Coinbase no índice S&P 500 reforçou a percepção de que o mercado cripto está ganhando espaço entre os grandes players financeiros.

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