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Ben & Jerry’s chama operação de Israel na Faixa de Gaza de “genocídio”

Pronunciamento aumenta crise entre empresa e controladora cooperativa da marca
Reprodução

O conselho independente da fabricante de sorvetes Ben & Jerry’s disse que o massacre de Israel na Faixa de Gaza é um genocídio. O posicionamento representa uma intensificação na disputa entre a empresa e a controladora coorporativa da marca, a britânica Unilever.

A fala do conselho aconteceu de forma independente de gestores da produtora.

“A Ben & Jerry’s acredita nos direitos humanos e defende a paz, e nos unimos àqueles ao redor do mundo que denunciam o genocídio em Gaza”, afirmou o conselho em comunicado visto pela Reuters. “Estamos com todos os que levantam suas vozes contra o genocídio em Gaza – desde apoiadores de abaixo-assinados a manifestantes nas ruas que se arriscam a ser presos.”

Unilever e Ben & Jerry’s enfrentam crises no relacionamente desde 2021, quando a fabricante de sorvetes interrompeu vendas para a Cisjordânia, atualmente ocupada por Israel. A Ben & Jerry’s chegou a processar sua proprietária, alegando uma tentativa de silenciar os posicionamentos da empresa contra as ações de Israel na Faixa de Gaza e as críticas feitas ao presidente norte-americano, Donald Trump.

Um dos fundadores da empresa de sorvetes, Ben Cohen, que é judeu, já havia ganhado destaque na comunidade internacional após ser detido no Congresso dos EUA por protestar contra a ação militar israelense. A operação do governo de Benjamin Netanyahu na Faixa de Gaza já matou mais de 54 mil palestinos e é financiada pelo governo norte-americano.

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