A Argentina ratificou nesta terça-feira (27) sua saída da Organização Mundial da Saúde (OMS), seguindo a decisão tomada pelos Estados Unidos em fevereiro deste ano. O governo argentino afirma que as mudanças, que incluem uma revisão no protocolo sobre vacinas, procura “passar de um modelo sanitário centrado em reparar a doença para um focado em cuidar da saúde com base em evidência científica”.
Segundo o jornal argentino “La Nación”, o argumento oficial utilizado pelos argentinos para a saída da OMS foi o custo de ser membro do organismo, estimado em cerca de US$ 10 milhões por ano (cerca de R$ 58 milhões). Além disso, acrescentaram que é preciso considerar os gastos com salário, diárias e assessores do representante argentino na entidade.
Alinhados com o governo americano, a decisão vem também no mesmo momento em que o secretário de Saúde norte-americano, Robert Kennedy Jr., visita Buenos Aires. Kennedy ganhou destaque pelos posicionamentos antivacinas.
Em contrapartida, a China doará US$ 500 milhões à OMS nos próximos cinco anos, segundo autoridades. Se isso se confirmar, deve se tornar o maior país contribuidor da agência.
