Após a Cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) se reunir em Haia, na Holanda, para debater sobre o aumento em gastos nacionais de defesa, sobre as tensões no Oriente Médio e a guerra na Ucrânia, líderes da União Europeia se encontram em Bruxelas, na Bélgica, nesta quinta-feira (26) para também falarem sobre a alta nos gastos militares e também sobre a guerra tarifária dos Estados Unidos.
Na reunião da OTAN, o secretário-geral, Mark Rutte, e o presidente dos Estados Unidos, país líder da aliança, Donald Trump, defenderam a proposta de elevar de 2% para até 5% do Produto Interno Bruto (PIB) de cada país o valor que as nações irão desembolsar em defesa. Esse número é maior do que os próprios americanos gastam: 3,4% do PIB.
Alguns países europeus resistem à ideia, principalmente a Espanha. Em 2024, os espanhóis foram os membros que menos desembolsaram financiamento em defesa, cerca de 1,28%, e falaram que não conseguirão cumprir a meta de 5%. Segundo a grande parte dos líderes, essa alta é necessária devido ao aumento dos riscos de uma guerra mais generalizada devido à invasão da Rússia ao território ucraniano.