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Abin Paralela: PF indicia Ramagem, Carlos Bolsonaro e o atual chefe da Abin Luiz Fernando Corrêa

Investigação analisou suspeitas de atividades ilegais realizadas por um grupo da Abin sob o comando do então diretor Alexandre Ramagem
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil/Reprodução

A Polícia Federal concluiu o relatório que investiga a “Abin Paralela” e indiciou 36 pessoas, incluindo Alexandre Ramagem, o vereador Carlos Bolsonaro e o atual diretor da Abin, Luiz Fernando Corrêa. O documento, com mais de 800 páginas, foi entregue ao STF na quarta-feira, 11 de junho, e segue sob sigilo.

O nome de Jair Bolsonaro havia sido incluído na lista do inquérito divulgada pela PF, mas ele já consta como indiciado pelo mesmo crime – de organização criminosa – na investigação por suposta tentativa de golpe de Estado. Como o ex-presidente não pode responder por dois crimes em inquéritos correspondentes, a PF retirou seu nome da lista.

A investigação analisou suspeitas de atividades ilegais realizadas por autoridades e jornalistas da Abin sob o comando do então diretor Ramagem, em um esquema que ficou conhecido como “Abin paralela”.

Durante o curso das apurações, a PF também identificou indícios de uma possível tentativa de obstrução do inquérito por parte da atual direção da Abin, já no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A Polícia Federal realizou cinco fases da operação Última Milha, tendo como principal alvo Alexandre Ramagem. Além disso, deflagrou duas fases da operação Vigilância Aproximada, que investigam o vereador Carlos Bolsonaro e seus assessores.

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