Moises Rabinovici: Gonzáles: “luta contra Maduro” continua

O candidato que teria vencido as eleições na Venezuela, Edmundo Gonzáles, chegou a Madri no sábado, em avião da Força Aérea Espanhola. A candidata banida María Corina Machado permanece na Venezuela e diz que vai “lutar dentro e fora do país”. A chegada de Gonzáles está na capa dos principais jornais espanhóis.


 

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A capa da New Yorker, para a edição especial de livros, é também uma resposta ao candidato republicano à vice-presidência dos EUA, JD Vance, que comentou que “as mulheres-gato sem filhos são infelizes em suas próprias vidas”. O artista Mark Ulriksen pintou uma mulher sozinha, cercada por gatos. Ele disse à editora de Arte Françoise Mouly: “Conheço tantas mulheres solteiras que preferem felinos, incluindo a nossa filha mais velha. E, no entanto, todas elas persistem em ser felizes. Vá lá se saber porquê”.


A França dá adeus aos Jogos Olímpicos


Israel ataca o Irã na Síria: 18 mortos

Fim de semana violento em duas frentes paralelas à guerra em Gaza: na Síria, aviões israelenses mataram 14 pessoas, com seis entre 43 feridos em estado crítico, e na fronteira jordaniana-israelense, na ponte Allenby, um jordaniano matou três guardas de Israel. O tiroteio com o Hezbollah atingiu o 14º andar de um prédio em Naharya, perto da fronteira com o Líbano.
Hama, cidade da Síria, já foi arrasada pelo pai do atual presidente Bashir Assad, em 1982, e teve entre 10 mil e 40 mil mortos. Há algum tempo, a região é suspeita de produzir armas químicas, principalmente gás sarin, e mísseis de precisão terra-terra. Os caças israelenses bombardearam cinco alvos de milícias iranianas em três ondas de ataques no domingo à noite, mas Israel não assumiu a responsabilidade, como sempre acontece quando se trata da Síria. Foi a agência de notícias SANA, síria, que deu as primeiras notícias:
“Enfrentamos uma agressão que atingiu vários pontos da região central”, com incêndios que ainda não estavam apagados nesta segunda-feira. Uma estrada e algumas instalações foram danificadas. O Hospital Nacional de Mayaf revelou o número de mortos e feridos, mas não os identificou, porque, provavelmente, a maioria deles seja iraniana, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos em Londres. Dos mortos, quatro eram civis.
O tiroteio na ponte Allenby, em que um jordaniano matou três israelenses, preocupa tanto Israel quanto o rei Abdullah II, da Jordânia, os dois países em paz desde 1994. Por ela vão turistas para Petra, exceto cidadãos israelenses, proibidos, e passam caminhões com ajuda humanitária para Gaza. O atirador chegou ao volante de um caminhão. Matou e foi morto. A fronteira é superfortificada. A Cisjordânia, nos últimos 20 dias, foi alvo da maior operação do exército de Israel em 50 anos, com ataques aéreos raros, e tentativas do terror palestino de detonar carros-bombas, homens-bombas e ataques solitários, entre eles um que matou três policiais.
Os ataques da noite na Síria prosseguiram no sul do Líbano contra o Hezbollah, que disparou dois drones — um foi interceptado e outro atingiu o 14º andar de um prédio em Nahariya, causando só prejuízos. Os alvos do Hezbollah atingidos foram instalações militares, segundo o porta-voz israelense, nas áreas de Kfarkela, Taybeh, Hanine, Yarine e Khirbet Selm. Na manhã desta segunda-feira, os alarmes de ataque aéreo soaram nas cidades de Metula, Kiryat Shemona,, Tel Hai e Beit Hillel, no norte de Israel.

(Ilustração: captura de tela de um satélite na área de Hama, na Síria)


Grega presa por atear fogo para ver bombeiros

Uma mulher grega ateou fogo duas vezes em terras agrícolas de Kerasita só para ver em ação “os bombeiros sensuais”. Ela foi presa, recebeu a sentença suspensa de três anos de prisão e multa de mil euros (6.159 reais).
Ao ser presa, a mulher de 44 anos confessou que iniciou os incêndios para chamar a atenção dos bombeiros, com os quais queria flertar. Segundo o Greek Reporter e a TV SKAI, ela foi vista nas duas vezes em que o fogo que iniciou se alastrou pela área urbana de Trípoli. Sob interrogatório, ela acrescentou que não havia um bombeiro em particular que a interessasse, mas que os homens em uniforme a atraíam.
O comunicado divulgado pelo Corpo de Bombeiros informa a prisão de “um cidadão grego, responsável por ter provocado dois incêndios em terrenos agrícolas, de forma intencional e repetida (em 24 e 25 de agosto), na zona de Kerasitsa, no município de Tripoli, em Arcádia”.
A mulher não teve o nome revelado, mas além dos dois incêndios, provocou indignação nas redes sociais. Na Grécia, até um incêndio acidental é considerado um crime. O Ministro da Crise Climática e Proteção Civil da Grécia, Vassilis Kikilias, explicou que “a lei agora está mais rigorosa do que nunca, e a negligência constitui um ato criminoso”. A Grécia está enfrentando uma seca severa, que favorece a propagação de incêndios.

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