O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi demitido do cargo nesta sexta-feira (6), após ser alvo de acusações de assédio sexual. A decisão foi tomada após uma reunião convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto, onde Lula avaliou a situação e concluiu que a manutenção de Almeida no cargo era insustentável devido à gravidade das acusações.
Em uma nota oficial, o governo expressou sua posição sobre o assunto: “Diante das graves denúncias contra o ministro Silvio Almeida e depois de convocá-lo para uma conversa no Palácio do Planalto, no início da noite desta sexta-feira (6), o presidente Lula decidiu pela demissão do titular da Pasta de Direitos Humanos e Cidadania.” A nota continua, afirmando que “o presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual.”
Além da demissão, a Polícia Federal abriu um protocolo inicial de investigação sobre as alegações, e a Comissão de Ética Pública da Presidência da República também iniciou um procedimento preliminar para apurar os fatos. O governo federal reforçou seu compromisso com a proteção dos direitos humanos e a intolerância a qualquer forma de violência contra as mulheres, destacando que “nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada.”