A Justiça de São Paulo manteve a decisão que nega o pedido da defesa de Robinho para desconsiderar a hediondez do crime de estupro coletivo pelo qual o ex-jogador foi condenado. Os advogados do ex-jogador buscam a retificação do cálculo penal, o que permitiria uma progressão mais rápida do regime fechado para o semiaberto, reduzindo o tempo de prisão.
Condenado na Itália a nove anos de prisão, Robinho está preso na Penitenciária 2 de Tremembé, no interior de São Paulo. A defesa argumenta que, na Itália, o estupro coletivo não é qualificado como crime hediondo, mas o Ministério Público de São Paulo se manifestou contra o pedido, reforçando que, uma vez homologada a sentença no Brasil, aplicam-se as leis brasileiras, que consideram o estupro um crime hediondo. Agora, o recurso da defesa aguarda julgamento em instância superior.