O Tribunal de Contas da União afirmou nesta terça-feira ao Supremo Tribunal Federal, que as informações sobre as emendas do orçamento estão desencontradas, o que inviabiliza a transparência.
A análise foi feita durante discussão no Supremo Tribunal Federal para cumprir a decisão do ministro Flávio Dino, que determinou a auditoria de emendas do Congresso liberadas desde 2020 e impôs restrições para o pagamento dos valores, exigindo transparência e rastreabilidade.
Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), há dados incompletos sobre as emendas e alguns que nem existem. A Controladoria-Geral da União também apontou que os dados do sistema que gerencia de maneira informatizada as transferências de recursos do Orçamento não estão na íntegra.
Ficou definido que a comissão criada para executar a decisão vai apresentar no dia 21 deste mês um mapeamento das emendas de emendas do relator e emendas de comissão.