Autoridades de Paris insistem que a despoluição do rio Sena deu certo, apesar das polêmicas, e prometem liberar o mergulho ao público no ano que vem. A França gastou o equivalente a mais de 8 bilhões de reais num plano ambicioso para deixar as águas do Sena próprias para banho, depois de cem anos.
Esta, aliás, foi uma das principais bandeiras da Olimpíada. O investimento possibilitou que os eventos de triatlo fossem realizados. Mas chuvas torrenciais antes do início dos jogos levaram a um pico de bactérias no rio além dos níveis seguros, forçando o cancelamento das sessões de treinamento e atrasos em algumas disputas.
A desconfiança aumentou depois que a Bélgica retirou a equipe do revezamento de triatlo misto porque um atleta adoeceu – mesmo sem haver provas de que a água do rio era a culpada. Mesmo assim, a prefeita Anne Hidalgo continua otimista com o projeto de abrir três instalações de natação ao longo do Sena, incluindo perto da Catedral de Notre-Dame e da Torre Eiffel. 
