Surto de virose já impacta na economia das cidades litorâneas de São Paulo

Cenário deve se agravar com confirmação da presença do norovírus na Baixada Santista

O surto de virose que atingiu a Baixada Santista, em São Paulo, já reflete na economia da região. Na semana após o Ano Novo, milhares de pessoas que passaram as festividades na praia voltaram do feriado relatando mal estar, dores abdominais e diarreia.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, o responsável pelas infecções é o norovírus, encontrado em amostras analisadas pelo Instituto Adolfo Lutz.

Em janeiro do ano passado, a taxa de ocupação dos hotéis nesta época do ano passava dos 50%. Com o avanço da doença, chegou a ficar em 34%. Um levantamento da Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp), traz a estimativa de 19% de cancelamentos em hotéis do litoral. Vendedores ambulantes, restaurantes e artesãos também estão sendo prejudicados.

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Especialistas em saúde orientam que os turistas não frequentem as praias impróprias para banho — isso inclui tanto o mar quanto a areia. Ainda não se sabe o que causou a infecção. Uma das possibilidades é a contaminação pelo esgoto.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, a norovirose é uma doença que dura em média três dias, provocando sintomas como náusea, vômito, diarreia, dor abdominal e, algumas vezes, dores musculares, cansaço, dor de cabeça e febre baixa.

“Estas informações são importantes para orientar o tratamento aos pacientes. No entanto, estamos investigando, em conjunto com as Companhias Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Companhia de Saneamento Básico (Sabesp) e os municípios da Baixada Santista, a fonte que causou esta infecção”, explicou Regiane de Paula, coordenadora em saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças da pasta.

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