Seis focos de incêndio continuam avançando sobre casas, mansões e pontos turísticos de Los Angeles, na Califórnia, nos Estados Unidos. Cinco pessoas morreram.
A situação mais grave é em Pacific Palisades, região entre Malibu e Santa Monica. Por lá, o fogo já queimou mais de 6 mil hectares. Em Pasadena, foram 4 mil hectares consumidos. As chamas também já atingem as famosas colinas onde está instalado o letreiro de Hollywood.
Outros dois focos, menores, estão sendo controlados. Este já é considerado o incêndio mais devastador da história de Los Angeles. Dois mil imóveis foram destruídos, e 150 mil moradores receberam ordens de remoção.
Escolas continuam fechadas. Em Palisades, duas ficaram destruídas. Os bombeiros estão com falta de água e recorrendo à retirada de água de piscinas e lagoas. Cerca de 340 mil pessoas estão sem energia elétrica. Joe Biden declarou estado de emergência para o envio de recursos federais. Ele cancelou a viagem que faria para a Itália entre hoje e domingo.
A prefeita de Los Angeles, Karen Bass, enfrenta críticas em meio a relatos de que teria cortado 17 milhões de dólares do orçamento do Corpo de Bombeiros no verão passado.
As autoridades de Los Angeles alertam para que a população não mexa nos escombros e, em alguns casos, ferva a água do serviço de abastecimento para evitar problemas de saúde.
Em entrevista exclusiva com a BandNews TV, Jana Nagase, jornalista brasileira que mora na Califórnia, contou como está a situação dos incêndios. “Eu moro em Santa Mônica. Nós tivemos que deixar a nossa casa por conta da qualidade do ar que estava ficando muito ruim. O fogo está há 9 km da minha casa”, relatou.
“Para as pessoas que não tem condições, a Prefeitura oferece abrigos. Há vários pontos de abrigo perto dos pontos de incêndios”, completou a jornalista.