AGU pede investigação sobre fake news envolvendo Gabriel Galípolo

Segundo a AGU, as postagens trazem posicionamentos sem fundamento, mas que ganharam repercussão significativa no mercado financeiro
Reprodução: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
A Advocacia-Geral da União encaminhou ofícios à Polícia Federal e à Comissão de Valores Mobiliários para que sejam instaurados procedimentos para apurar possíveis crimes contra o mercado de capitais, a partir da veiculação, em rede social, de fake news envolvendo a política monetária brasileira, o Banco Central e seu futuro presidente, Gabriel Galípolo.
A atuação ocorre por meio da Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia, que foi acionada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, após ter sido identificada, na última terça-feira (17), uma série de postagens realizadas por um perfil da rede social “X”, o antigo Twitter, atribuindo falsas declarações a Galípolo, que é o próximo presidente do Banco Central.
 
Segundo a AGU, as postagens trazem posicionamentos sem fundamento, mas que ganharam repercussão significativa no mercado financeiro e em páginas e perfis especializados em análise econômica, fato que gerou impactos negativos na cotação do dólar. Assim, conforme a denúncia, a desinformação interferiu diretamente na percepção do mercado e comprometeu a eficácia da política pública federal de estabilização cambial.

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