O IBGE divulgou, nesta quarta-feira (31), que a taxa de desemprego foi de 6,9% no trimestre encerrado em junho. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). O resultado de 2024 foi o melhor para um trimestre encerrado em junho desde 2014 (6,9%).
Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, encerrado em março, a queda foi de 1 ponto percentual (p.p.), que era de 7,9%. No mesmo trimestre do ano passado, a taxa de desemprego era de 8%.
O número absoluto de desempregados é de 7,5 milhões, o que representa uma queda de 12,5% em comparação com o trimestre anterior. A diminuição foi de 12,8% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.
A população ocupada aumentou 1,6% no trimestre encerrado em junho deste ano. Ela é estimada em 101,8 milhões de pessoas, um recorde da série histórica iniciada em 2012. Em 2024, a taxa cresceu 3%, com mais 2,9 milhões de indivíduos com uma ocupação.
O nível da ocupação, percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi de 57,8%, o que representa um crescimento de 0,8 p.p. em comparação com o trimestre anterior. O aumento foi de 1,2 p.p em relação ao mesmo período de 2023.
O número de pessoas dentro da força de trabalho cresceu 1,7%, sendo estimado 109,4 milhões de indivíduos. A população fora da força foi de 66,7 milhões, um resultado estável em comparação ao período anterior.
O número absoluto de empregados com carteira assinada foi de 38,380 milhões, recorde na série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. O crescimento foi de 1% em relação ao trimestre anterior, o que representa um aumento de 397 mil pessoas no grupo. Em comparação com o mesmo trimestre de 2023, a alta foi de 4,4%, ou seja, 1,6 milhão de trabalhadores a mais.
13,797 milhões de empregados não têm carteira assinada, o que é um recorde. O aumento foi de 3,1%, já que 410 mil trabalhadores entraram no grupo. Em comparação com 2023, o crescimento foi de 5,2%, ou seja, 688 mil pessoas.