O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu o julgamento de dois habeas corpus do ex-jogador de futebol Robinho, decidindo pela manutenção de sua prisão. O placar final foi de 9 votos a 2 contra a liberdade do ex-jogador.
Além do relator, ministro Luiz Fux, votaram pela manutenção da prisão os ministros Edson Fachin, Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, André Mendonça, Luís Roberto Barroso, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Nunes Marques. Já os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli divergiram e votaram a favor da liberdade de Robinho.
Robinho está preso há oito meses em Tremembé, no interior de São Paulo. Ele cumpre a pena de nove anos de prisão por estupro coletivo a que foi condenado na Justiça da Itália. O crime ocorreu em 2013, quando ele era um dos principais jogadores do Milan, na Itália.
A defesa do ex-atleta questionava o processo de validação da sentença estrangeira. No entanto, Fux considerou que não houve violação das normas constitucionais brasileiras.