Preso na última semana no âmbito da Operação Contragolpe, que apura um plano para assassinar o presidente Lula, seu vice, Geraldo Alckmin, e o ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o agente Vladimir Soares entrou na mira da Polícia Federal.
Isso porque a investigação aponta que o agente, que também faz parte da corporação, repassou informações sobre a estrutura da segurança do presidente eleito para pessoas próximas de Jair Bolsonaro. Segundo a PF, “aderindo de forma direta ao intento golpista”.
Durante as investigações, a PF apurou que o plano considerava a possibilidade de envenenamento ou uso de químicos contra os alvos.
De acordo com o inquérito, Wladimir foi o responsável por encaminhar as informações para Sérgio Rocha Cordeiro, assessor especial do ex-presidente, e se colocou à disposição para atuar no Golpe de Estado, demonstrando aderência subjetiva à ruptura institucional”.
A defesa de Wladimir Marques nega as acusações. Em nota, o advogado Luiz Eduardo Kuntz afirma que ele “não tem qualquer envolvimento com os fatos expostos”.
A nota também diz que o policial não trocou mensagens com qualquer membro da segurança presidencial.
Além de Wladimir, foram presos no último dia 19 os militares General Mario Fernandes, Tenente-Coronel Hélio Ferreira de Lima, Major Rodrigo Bezerra de Azevedo e Major Rafael Martins de Oliveira.