Moises Rabinovici: a capa nacional da Economist é sobre o direito à morte

Fonte: reprodução

Deu no New York Times e no Global Times da China

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O Procurado
(As capas de jornais lembram cartazes de procurados)

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As batalhas de Notre Dame

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O poder da alegria

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Eis Maya Jama, apresentadora de TV e DJ britânica. O título diz que ela sobreviveu uma tragédia, descobriu o amor e está pensando grande.
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“HOMENS!”
O que você pensou quando viu o drama do semáforo? (as cores dos partidos na Alemanha)
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Angela Merkel fala à Der Spiegel
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A capa da semana da Time não tem título. Será que Trump foi eleito o Homem do ? Ele bem que gostaria. No seu clube em Mar a Lago, logo à entrada, tem uma capa da Time com ele, como se tivesse sido escolhido o homem do ano. Eu a vi. Mas era fake.
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Por que não ele? (Boris Pistorius)
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A capa nacional da Economist é sobre o direito à morte. A internacional foi postada ontem: o romance entre Elon Musk e Trump.
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Último ato de Biden: reconhecer a Palestina

O ex-embaixador de Israel nos EUA, Michael Oren, alerta que o presidente Joe Biden pode reconhecer um estado Palestino até o final de seu mandato, em janeiro, em artigo publicado no jornal Yedioth Aharonoth, nesta sexta-feira.

Oren diz que o presidente Biden pode ser considerado “um grande amigo de Israel”, mas não de Benjamin Netanyahu, porque ele colocou obstáculos para um cessar-fogo em Gaza e no Líbano, rejeitou apelos para aumentar a ajuda humanitária aos palestinos, estendeu a guerra mais do que combinado e bloqueou seu plano de solução de dois estados, Palestina e Israel, que contava com a adesão da Arábia Saudita.

O reconhecimento da Palestina pelo governo Biden poderá vir numa próxima resolução do Conselho de Segurança da ONU. A última resolução apresentada, exigindo um cessar-fogo em Gaza, foi vetada pelos EUA, nesta semana, porque não fazia menção à libertação de cerca de 100 reféns israelenses mantidos pelo Hamas, um terço dos quais mortos, segundo serviços de inteligência.

O presidente Biden rotulou de “ultrajante” os mandados de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) para Netanyahu e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant, acrescentando que “não há equivalência nenhuma entre Israel ao Hamas”, e que “os EUA estarão sempre ao lado de Israel contra ameaças à sua segurança”.

O colunista Frank Bruni, do jornal New York Times, considerou que o governo americano poderia se tornar cúmplice dos crimes de guerra israelenses, pois foi quem forneceu as armas e deu apoio na ONU ao governo de Israel. Mas o TPI não vai tão longe. Vários países europeus confirmaram que respeitarão os mandados de prisão, se por acaso Netanyahu e Gallant os visitarem. A exceção é a Hungria do primeiro-ministro Viktor Orban, que rejeitou a decisão do TPI como “descarada, cínica e completamente inaceitável”. Ele convidou Netanyahu a visita-lo.

Os israelenses se uniram em torno de Netanyahu, mesmo aqueles que o combatem. “É constrangedor ver Netanyahu e Gallant no mesmo lugar que Muammar Gaddafi, Slobodan Milosevic, Ratko Mladic e vários ditadores africanos”, escreveu a colunista Sima Kadmon no jornal Yedioth Aharonoth desta sexta-feira. Para um ex-assessor de Netanyahu na década de 1990, Mitchell Barak, “isso ajuda Netanyahu”, retratando-o como “o homem solitário contra todo o mal do mundo”.

Os palestinos comemoraram os mandados de prisão, em Gaza e na Cisjordânia. Dez ONGs que os representam pediram a um tribunal holandês que impeça a Holanda de exportar armas para Israel. O membro do Politburo do Hamas, Basem Naim, disse que a decisão é “um passo importante em direção à justiça e pode levar à reparação para as vítimas em geral, mas permanece limitada e simbólica se não for apoiada por todos os meios por todos os países ao redor do mundo”. A decisão da corte mundial também poderia dar um impulso às queixas e investigações criminais contra soldados e comandantes das IDF que estão sendo conduzidas em vários países.

Para a Autoridade Palestina, em Ramallah, “a decisão do TPI restaura a esperança e a confiança não só no direito internacional, juntamente com as instituições da ONU, mas também na importância da justiça, da responsabilização e da acusação de criminosos de guerra, especialmente num momento em que o povo palestino ainda está sujeito ao genocídio.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião da BandNews TV

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