Torcedores franceses e israelenses se envolveram em uma briga, na última quinta-feira (14), no Estádio Stade de France, durante a partida entre França e Israel pela Liga das Nações. O jogo contou com a mobilização de mais de 4 mil policiais. Pelo menos 1,5 mil agentes estavam nas arquibancadas e evitaram o agravamento da confusão.
As autoridades francesas encaravam a disputa entre as seleções como um evento de “alto risco”, principalmente após a confusão entre torcedores israelenses e holandeses em Amsterdã. Por determinação, bares e restaurantes foram obrigados a fecharem as portas horas antes do início da partida. A segurança em estações do transporte público também foi reforçada.
O aumento de ataques antissemitas e da islamofobia em decorrência da guerra no Oriente Médio foi encarado como um fator responsável pelo aumento da tensão. Principalmente quando levado em consideração que a França é o país com a maior comunidade muçulmana e judaica da Europa.
O presidente francês Emmanuel Macron esteve presente na partida. Em comunicado oficial, Macron comentou que queria “enviar uma mensagem de fraternidade e solidariedade após os atos antissemitas intoleráveis que se seguiram ao jogo em Amsterdã.” Autoridades de Israel também compareceram ao jogo.
Alexandre Mansano (sob supervisão de Beatriz Ferrete)