Um tiroteio ocorreu nesta tarde (8) no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, resultando na morte de uma pessoa e deixando outras três feridas. O incidente, que aconteceu na área externa do Terminal 2, teria envolvido um possível confronto entre facções, apontando para uma execução ligada ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
Segundo autoridades de segurança de São Paulo, o empresário Vinicius Gritzbach foi morto durante o tiroteio com 29 tiros de um fuzil. Fontes do repórter Marcelo Moreira, do Grupo Bandeirantes, indicaram que o ataque seria uma execução ligada a uma possível denúncia feita pelo empresário sobre um esquema de crime organizado. Gritzbach estava prestes a embarcar para uma viagem internacional no momento do tiroteio.
Investigações do Ministério Público de São Paulo (MPSP) apontam que Gritzbach estaria envolvido em um caso de homicídio relacionado ao PCC (Primeiro Comando da Capital). De acordo com a denúncia, ele teria ordenado a morte de dois membros da facção: Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como “Cara Preta”, e Antônio Corona Neto, o “Sem Sangue”, que era motorista de Anselmo. O MPSP também destacou que o empresário mantinha atividades comerciais na área de bitcoins e criptomoedas.
A Polícia Militar localizou o veículo supostamente utilizado pelos criminosos que executaram o empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, em Guarulhos. O carro, um Gol preto, foi encontrado na Avenida Otávio Braga de Mesquita, nas proximidades do Aeroporto de Guarulhos, local onde ocorreu o assassinato. O tiroteio gerou pânico entre os passageiros, que se agacharam e se deitaram no chão na área de desembarque, tentando se proteger. Equipes policiais foram deslocadas para o local, e investigações estão em andamento para identificar os responsáveis pela ação.
De acordo com informações do capitão Simões, em entrevista ao programa Brasil Urgente, testemunhas relataram que cinco homens desembarcaram do veículo e dispararam contra o empresário, utilizando fuzis e metralhadoras. Durante a perícia no carro, os policiais encontraram munições de fuzil e um colete à prova de balas, indicando a possível preparação dos criminosos para a execução.
O crime ocorre em meio a uma série de ameaças de morte que Gritzbach teria recebido do PCC (Primeiro Comando da Capital), facção à qual ele seria vinculado. A investigação continua com a Polícia Militar em busca de mais informações sobre os responsáveis pela ação.