Na manhã desta quinta-feira (24), a Avenida Brasil, uma das principais vias expressas do Rio de Janeiro, ficou interditada por mais de duas horas em razão de um intenso tiroteio durante uma operação da Polícia Militar no Complexo de Israel. Durante o confronto, duas pessoas foram mortas e outras quatro ficaram feridas pelos disparos.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro se pronunciou sobre o caso nesta tarde durante uma coletiva de imprensa. Em sua fala, Cláudio afirmou que o caso “não foi um confronto, mas um terrorismo” e afirmou que o governo não tolerará esse tipo de comportamento, garantindo que “terrorista que atira nas pessoas não ficará impune”.
Cláudio ainda ressaltou a importância do Governo Federal para reforçar a segurança de capitais que sofrem com a violência, como São Paulo e Rio de Janeiro. Ele fez um apelo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para reforçar o trabalho de segurança e o apoio entre as forças. 
A operação realizada nesta manhã visava a captura de criminosos envolvidos em roubos de carros e cargas, mas encontrou forte resistência dos traficantes nas comunidades, levando à interrupção das ações policiais. Criminosos incendiaram veículos e estabeleceram barricadas para dificultar o avanço das forças de segurança, o que resultou no fechamento da Avenida Brasil e na suspensão das atividades em algumas estações de trem da Supervia.
A circulação de ônibus e trens na região foi comprometida, com diversas linhas sendo obrigadas a alterar seus trajetos. Além disso, os serviços de saúde e educação na área foram suspensos devido à escalada da violência.
