Hoje seria o dia mais cotado para a retaliação de Israel ao Irã pelos 181 mísseis balísticos que disparou em 1º de outubro. Mas “a retaliação foi adiada”, informam os jornais israelenses desta quinta-feira, com base no Times, de Londres.
O Times explica que o vazamento de informações secretas pelo Pentágono, nos EUA, obrigou Israel a revisar os planos de ataque ao Irã, e daí a treinamentos para uma alternativa.
Hoje, pelo calendário hebraico lunar, é o dia da “Alegria da Torá”, o feriado religioso que, pelo calendário gregoriano, caiu em 7 de outubro, no ano passado, quando o Hamas invadiu Israel, matou 1.200 pessoas e raptou 251 outras, com cerca de 100 delas mantidas ainda como reféns em Gaza.
É uma festa alegre, com danças. Comemora a entrega por Deus a Moises, no Monte Sinai, dos dez mandamentos. Da multidão de jovens que dançavam no festival Nova, no deserto do Neguev, ano passado, 364 foram mortas, muitas mulheres foram estupradas e 40 levados embora como reféns.
Quem visitasse na quarta-feira à noite a plataforma X, antigo Twitter, ficava com a impressão de que acordaria nesta quinta-feira com a retaliação de Israel ao Irã em desenvolvimento. Mas não.
“O vazamento dos documentos americanos atrasou o ataque devido à necessidade de mudar certas estratégias e componentes”, disse uma fonte ao jornal Yedioth Aharonoth. “Haverá uma retaliação, mas demorou mais do que deveria.”
Segundo o que foi vazado, Israel estava se preparando para atingir as instalações militares da Guarda Revolucionária Iraniana, deixando de lado a infraestrutura petrolífera ou nuclear do Irã. Os mísseis que seriam disparados também foram identificados: 16 Golden Horizon e 40 ISO2 ou Rocks, supersônicos e capazes de penetrar em subterrâneos protegidos.
As informações foram coletadas pela Agência Nacional de Inteligência Geoespacial (NGA) e pela Agência de Segurança Nacional (NSA). Vazaram também detalhes sobre exercícios da aviação israelense. Há quem diga, em Israel, que o vazamento teria sido proposital, justamente para retardar a retaliação.
No dia 7 de outubro, data do massacre em Israel, o Hamas disparou foguetes de Gaza, e o Hezbollah, mísseis e drones do Sul do Líbano. Seria uma “comemoração” ao primeiro aniversário do dia mais mortal para os judeus desde o holocausto nazista. Nesta quinta-feira, cinco mísseis que voavam para o centro de Israel foram interceptados. Depois, houve o disparo de mais de outros cem, que feriram cinco pessoas. E Israel voltou a atacar o bastião do Hezbollah em Beirute e também no sul do Libano, onde mais três soldados do exército libanês foram mortos.
Hoje seria o dia mais cotado para a retaliação de Israel ao Irã pelos 181 mísseis balísticos que disparou em 1º de outubro. Mas “a retaliação foi adiada”, informam os jornais israelenses desta quinta-feira, com base no Times, de Londres.
O Times explica que o vazamento de informações secretas pelo Pentágono, nos EUA, obrigou Israel a revisar os planos de ataque ao Irã, e daí a treinamentos para uma alternativa.
Hoje, pelo calendário hebraico lunar, é o dia da “Alegria da Torá”, o feriado religioso que, pelo calendário gregoriano, caiu em 7 de outubro, no ano passado, quando o Hamas invadiu Israel, matou 1.200 pessoas e raptou 251 outras, com cerca de 100 delas mantidas ainda como reféns em Gaza.
É uma festa alegre, com danças. Comemora a entrega por Deus a Moises, no Monte Sinai, dos dez mandamentos. Da multidão de jovens que dançavam no festival Nova, no deserto do Neguev, ano passado, 364 foram mortas, muitas mulheres foram estupradas e 40 levados embora como reféns.
Quem visitasse na quarta-feira à noite a plataforma X, antigo Twitter, ficava com a impressão de que acordaria nesta quinta-feira com a retaliação de Israel ao Irã em desenvolvimento. Mas não.
“O vazamento dos documentos americanos atrasou o ataque devido à necessidade de mudar certas estratégias e componentes”, disse uma fonte ao jornal Yedioth Aharonoth. “Haverá uma retaliação, mas demorou mais do que deveria.”
Segundo o que foi vazado, Israel estava se preparando para atingir as instalações militares da Guarda Revolucionária Iraniana, deixando de lado a infraestrutura petrolífera ou nuclear do Irã. Os mísseis que seriam disparados também foram identificados: 16 Golden Horizon e 40 ISO2 ou Rocks, supersônicos e capazes de penetrar em subterrâneos protegidos.
As informações foram coletadas pela Agência Nacional de Inteligência Geoespacial (NGA) e pela Agência de Segurança Nacional (NSA). Vazaram também detalhes sobre exercícios da aviação israelense. Há quem diga, em Israel, que o vazamento teria sido proposital, justamente para retardar a retaliação.
No dia 7 de outubro, data do massacre em Israel, o Hamas disparou foguetes de Gaza, e o Hezbollah, mísseis e drones do Sul do Líbano. Seria uma “comemoração” ao primeiro aniversário do dia mais mortal para os judeus desde o holocausto nazista. Nesta quinta-feira, cinco mísseis que voavam para o centro de Israel foram interceptados. Depois, houve o disparo de mais de outros cem, que feriram cinco pessoas. E Israel voltou a atacar o bastião do Hezbollah em Beirute e também no sul do Libano, onde mais três soldados do exército libanês foram mortos.
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Novas tentativas de paz para o Líbano e Gaza
Surgem no Catar e na França duas iniciativas para relançar a paz no Líbano e um cessar-fogo e libertação de reféns em Gaza. A que tem mais condições de prosperar é a anunciada nesta quinta-feira pelo presidente francês Emmanuel Macron. Ele reuniu 100 milhões de euros para recolocar os deslocados libaneses e teria um plano para o recrutamento de milhares de soldados para o exército libanês, que então poderá assumir o controle e a soberania nacionais, perdidas para o Hezbollah.
Em Doha, no Catar, depois da visita do secretário de Estado Antony Blinken, o chanceler Mohammed bin Abdulrahman Al Thani anunciou uma nova reunião de emissários de Israel, Egito, Estados Unidos e do Hamas para tirar do impasse de meses as negociações para um cessar-fogo e libertação de cerca de cem reféns israelenses. Ele não marcou data e advertiu que não percebeu nenhuma flexibilidade no Hamas depois da morte de seu líder Yahya Sinwar.
O presidente Macron pediu um cessar-fogo imediato no Líbano tanto ao Hezbollah como a Israel. Abriu a Conferência do Líbano declarando: “Tem havido muita conversa nos últimos dias sobre uma guerra de civilizações, ou de civilizações que devem ser defendidas. Não tenho certeza se você pode defender uma civilização semeando a barbárie você mesmo.” Foi uma resposta ao primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, que disse, na quarta-feira, durante uma entrevista, que estava liderando “uma guerra da civilização contra a barbárie”.
A C.I.A. calcula em 73 mil soldados o exército libanês. A ideia do presidente Macron é de recrutar mais 6 mil soldados, mandando 8 mil para o sul do país, permitindo o recuo do Hezbollah e a retirada israelense. O Hezbollah afirma que tem 100 mil soldados. A maioria foi recrutada pelo soldo, pago pelo Irã. Por dinheiro, muitos passarão para o exército nacional. O grupo ficou enfraquecido com a morte do líder Hassan Nasrallah e de vários de seus comandantes, e sob ataques de Israel em Beirute e na região da fronteira israelense.
O Líbano e a França têm laços históricos, e os libaneses falam francês. Macron visitou Beirute depois da grande explosão em seu porto, em 2020, quando organizou uma coleta de milhões de dólares de donativos, e é um dos maiores contribuidores para as tropas da UNIFIL, os capacetes azuis no sul do Líbano que deveriam aplicar a resolução 1701, de 2006, pela qual não deveria haver nenhum grupo armado na região.
Os Estados Unidos também tentam estabelecer a paz no Líbano. Enviaram um emissário a Beirute na semana passada, Amos Hochstein, para quem, como ele próprio declarou, “a situação está fora de controle”. O primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, participou da conferência em Paris, e informou que os ataques israelenses deixaram 13 hospitais fora de serviço e que há mais de 1,2 milhão de pessoas deslocadas de suas casas. Israel diz que não está em guerra com o Líbano, e sim com o Hezbollah, mas nesta quinta-feira e na semana passada matou seis soldados do exército libanês, e pediu desculpas.
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Drogas para tudo
Diz a The Economist desta semana: “Primeiro, os medicamentos combateram o diabetes. Em seguida, com apenas uma injeção por semana, eles combateram a obesidade. Agora, estão sendo encontrados para tratar doenças cardiovasculares e renais, e estão sendo testados para Alzheimer e dependência. Ainda é cedo, mas os agonistas do receptor glp-1 têm todas as características de uma das classes de medicamentos mais bem-sucedidas da história. À medida que se tornam mais baratos e fáceis de usar, eles prometem melhorar drasticamente a vida de mais de um bilhão de pessoas, com consequências profundas para o setor, a economia e a sociedade.”
*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião da BandNews TV*