As mais influentes estrelas em crescimento no mundo.
(Na foto, Jaylen Brown, campeão
na NBA de 2024 com Celtics)
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Jornais do 375 dia de guerra
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Guerra também dentro de Israel
O homem caminhava na direção do carro de polícia estacionado. O policial o achou suspeito e lhe pediu que se identificasse. Ele puxou uma arma e o matou. Atirou mais vezes e feriu quatro pessoas. Um médico desceu do seu carro para tratar as vítimas e foi atropelado. Um paramédico de uma ambulância sacou seu revólver e matou o atirador. Foi nesta terça, na estrada 4, em Ashdod, Israel.
É o último de uma série: na quarta-feira, um homem foi morto em Hadera; antes, a sargento Shira Suslik, 19, morreu baleada na rodoviária de Beersheba, e outras dez ficaram feridas; no início deste mês, sete pessoas foram mortas e oito, feridas, em Jaffa, um subúrbio de Tel-Aviv.
A guerra no Líbano, em Gaza e na Cisjordânia, chegou às ruas de Israel. O novo líder do Hezbollah, Naim Qassem, advertiu que é melhor para os israelenses aceitar um cessar-fogo, pois seu grupo não será derrotado.
Israel recebeu na segunda-feira o novo sistema de defesa aérea
Thaad, que veio com cem soldados americanos para operá-lo. Com sua instalação, o ataque ao Irã se torna mais provável, porque ele garante proteção aos mísseis balísticos iranianos em caso de retaliação imediata à retaliação israelense aos 181 mísseis de que foi alvo em primeiro de outubro. Os interceptadores começaram a escassear em Israel com a chuva diária de mísseis e drones disparados pelo Hezbollah.
O primeiro-ministro libanês Najib Mikati disse ter recebido garantias do governo americano de que os bombardeios israelenses a Beirute serão reduzidos. Na segunda-feira, depois da explosão do drone que matou quatro soldados e feriu 68, numa base militar, o primeiro-ministro Netanyahu anunciou que o cessar-fogo informal que já passava de 72 horas, em Beirute, estava rompido.
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Talibã proíbe fotos de seres vivos em jornais e TV
O Talibã do Afeganistão começou a implementar a lei que proíbe imagens de todos os seres vivos nos jornais, tevês e redes sociais. Paisagens, objetos inanimados, edifícios e eventos sem seres vivos são permitidos. A implementação da nova lei será gradual, a cargo do Ministério da Moralidade.
“A lei se aplica a todo o Afeganistão”, avisou Saiful Islam Khyber, o porta-voz do Ministério para a Propagação da Virtude e Prevenção do Vício. O judiciário talibã regulou a legislação que formaliza suas interpretações da lei islâmica em vigor desde 2021. Os meios de comunicação também estão proibidos de zombar e humilhar o Islã, ou contradizer a lei islâmica.
Textos podem tratar de seres vivos, desde que não sejam ilustrados por imagens de pessoas ou animais.
Entre 1996 e 2001 vigorou essa mesma legislação, mas não com o rigor de agora. A situação para as mulheres afegãs ficou extremamente restritiva. Elas não podem frequentar escolas secundárias ou universidades, nem trabalhar em ONGs e cargos públicos. Há pouco tempo, 60 mil salões de beleza foram fechados. Elas só podem sair de casa acompanhadas por um tutor e cobertas até o rosto. A violência doméstica e os casamentos forçados aumentaram, elevando em ¾ o suicídio entre as mulheres.
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Ultimato dos EUA a Israel: ajuda a Gaza, ou ajuda militar
Ou Israel deixa entrar mais ajuda humanitária em Gaza, em 30 dias, ou não receberá mais contínuo fluxo de armamento dos Estados Unidos. A advertência, que já inclui a punição, está numa carta do secretário de Defesa Lloyd J. Austin III e do secretário de Estado Antony Blinken ao ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant,e ao ministro de Assuntos Estratégicos, Ron Dermer.
Enviada no domingo, a carta vazou em Israel e está nos jornais locais desta terça-feira. A primeira questão que levanta é por que 30 dias e não o restabelecimento imediato da ajuda humanitária? A resposta mais plausível: o prazo se esgota uma semana depois da eleição nos EUA, em 5 de novembro. Seja qual for, os eleitores americanos vão votar informados da pressão exercida por Biden/Harris sobre o primeiro-ministro Netanyahu, que tem favorecido o ex-presidente Donald Trump.
Outro contencioso entre os dois governos parece resolvido: Israel comprometeu-se a não atacar instalações nucleares ou petrolíferas em sua retaliação pelos mísseis balísticos do Irã em 1º de outubro. Mas vai atacar objetivos militares iranianos. Até por isso, o Pentágono começou a enviar o novo sistema de defesa aérea Thaad para uma base militar israelense, junto com os primeiros dos 100 soldados americanos que deverão operá-lo. O Thaad estará pronto para interceptar mísseis balísticos de uma eventual retaliação por parte do Irã.
A ajuda humanitária para Gaza faz parte de um Memorando de Segurança Nacional aplicado a todos destinatários de assistência militar dos EUA. Ele condiciona a ajuda militar à ajuda humanitária. Na carta, Lloyd e Blinken dizem que o que entrou em Gaza, em setembro, foi a menor quantidade em comparação ao ano passado.
“Para reverter a trajetória humanitária descendente e consistente com suas garantias para nós, Israel deve — começando agora e dentro de 30 dias — agir nas seguintes medidas concretas”, eles escreveram, referindo-se a várias recomendações estabelecidas mais adiante na carta, divididas em três categorias: aumentar o fornecimento de ajuda humanitária até o início do inverno; facilitar a rota de entrega de ajuda pela Jordânia; e acabar com o “isolamento” do norte de Gaza. Há também um pedido de pausa nos combates para permitir operações humanitárias, ou o movimento de palestinos do litoral para o interior, antes da chegada do inverno.
No domingo, em telefonema ao ministro Gallant, o secretário de defesa dos EUA “falou da terrível situação humanitária em Gaza e enfatizou que medidas devem ser tomadas para lidar com isso”. No mesmo dia, a vice-presidente dos EUA e candidata presidencial Kamala Harris pediu que Israel fizesse mais para facilitar o fluxo de ajuda humanitária para o norte de Gaza.
“Os civis devem ser protegidos e devem ter acesso a comida, água e remédios. O direito humanitário internacional deve ser respeitado”, ela tuitou de sua conta VP no X.
*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião da BandNews TV*