A gravata vermelha de Donald Trump plantada entre o espelho d’água e o Congresso, em Washington, está na capa da The Economist desta semana, ilustrando a “Trumpificação da Política Americana”.
Em editorial, escreve a revista: “Quem conseguir 270 votos no colégio eleitoral em 5 de novembro, as ideias do Sr. Trump vencerão”.
E continua: “Ele, não a Sra. Harris, estabeleceu os termos desta eleição. A política americana está completamente Trumpificada.”
A Economist conclui: “A escolha que a América enfrentará em menos de um mês não será feita por eleitores que avaliam conjuntos rivais de políticas. Os planos de Kamala Harris carecem de detalhes; os de Donald Trump às vezes são desamarrados da realidade – e, em qualquer caso, as divisões sobre a cultura motivam os eleitores mais do que a política tributária. No entanto, a escolha é muito importante em termos de política, para a América e para o resto do mundo. Este aspecto da eleição foi subcoberto em relação a fantasias sobre o que os migrantes haitianos em Ohio têm para o almoço. Nossa edição atual, que contém oito resumos políticos concisos sobre as áreas em que achamos que a eleição fará a maior diferença, pretende ser um antídoto para isso.”
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“As imposturas de gestão”, por Julia de Funès, filósofa e autora de “La Vertu Dangereuse”
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Milton, o monstro, entrou nos EUA
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Al Pacino viu a morte. E sobreviveu
No final de uma longa entrevista para o jornal New York Times, o ator Al Pacino, 84, comentou uma experiência de morte por Covid a que sobreviveu em 2020. O repórter quis saber mais: deixou sequela, ou teve alguma repercussão metafísica?
“Na verdade, sim”, ele respondeu. “Eu não vi a luz branca nem nada. Não há nada lá. Como diz Hamlet, ‘Ser ou não ser’; ‘O país não descoberto de cuja estada nenhum viajante retorna’. Não mais. Não era mais. Você se foi. Eu nunca havia pensado nisso em minha vida. Mas você conhece os atores: Parece bom dizer que morri uma vez.”
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As novas armas de Israel
Um novo sistema de interceptação de drones e morteiros baseado em laser, que custa centavos em comparação aos atuais, milionários, será apresentado por Israel na exposição de defesa AUSA, em Washington, na semana que vem.
O “Lite Bean” é integrado a um jipe (veja a foto) e já foi testado em combate. Outro sistema a laser, mais poderoso, para derrubar mísseis, chamado Iron Bean, deverá entrar em operação em 2026. Os dois consomem apenas eletricidade.
O Lite Bean pode ser integrado em qualquer plataforma veicular. A Rafael Advanced Defense Systems, que produz os dois sistemas, aponta as principais vantagens do Lite Bean: “engajamento na velocidade da luz, carregador ilimitado e custo insignificante por interceptação”.
Entre as novidades da Rafael está o Drome Dome, que monitora a presença de drones hostis rapidamente, até a 3,5 quilômetros de distância, faça qualquer tempo, e, se ele se deparar com um inimigo pequeno, poderá derrubá-lo. Mais uma novidade é o Trophy Active Protection System (APS), que protege blindados contra mísseis antitanques e morteiros.
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Comandante iraniano e espião de Israel?
O comandante da Força Quds do Irã, Esmail Qaani, estava desaparecido até a Sky News Arabic revelar, nesta quinta-feira, que ele sofreu um ataque cardíaco enquanto era interrogado pelo Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, suspeito de ter passado a localização do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, a Israel, que o soterrou em oito toneladas de bombas.
Qaani também é suspeito de informar a Israel a localização dos comandantes da força Radwan e de outros oficiais superiores eliminados em operações cirúrgicas da força aérea israelense. A série de assassinatos começou com Ismail Haniyeh, o chefe político do Hamas, assassinado em Teerã, quando foi para posse do novo presidente.
Um espião famoso da história iraniana foi seu vice-ministro da Defesa entre 2000 e 2005, Ali Reza Akbari, enforcado em 2023 sob acusação de espionagem para o Reino Unido.
Qaani, 67, general de brigada, substituiu Qasem Soleimani, assassinado por um drone dos Estados Unidos, em janeiro de 2020, perto do aeroporto internacional de Bagdá. Ele comandou duas brigadas na guerra Irã-Iraque, entre 1980-1988, e supervisionava o apoio financeiro aos grupos paramilitares na órbita iraniana, como o Hezbollah, os Houthis do Iêmen e um grupo em Gâmbia.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião da BandNews TV