A guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza completa um ano neste dia sete de outubro. A escalada de violência teve início com os ataques terroristas do Hamas.
Os extremistas invadiram casas e kibutz, assassinaram moradores a sangue frio e sequestraram homens, mulheres e crianças. Ao menos 260 corpos foram encontrados no local onde ocorria um festival de música perto de Gaza. O atentado deixou mais de 1.200 mortos.
No dia seguinte, o grupo extremista libanês Hezbollah também atacou Israel. Os dois são aliados e financiados pelo Irã. Em resposta, o exército israelense lançou a maior ofensiva da história na Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas. Apesar de algumas tréguas pontuais – que permitiram a entrada de ajuda humanitária – as negociações para um cessar-fogo seguem travadas.
O resultado em um ano é catastrófico. Mais de 42 mil palestinos foram mortos. A ONU afirma que 1,9 milhão de moradores foram deslocados internamente em Gaza – quase toda a população do enclave, de 2,2 milhões de habitantes.
A crise nessa região do Oriente Médio foi agravada neste mês, com um ataque com mísseis do Irã a Israel no dia primeiro. Atualmente, há sete frentes de conflito abertas: o Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.