Subiu para 182 o número de mortos em ataques aéreos israelenses no Líbano. Mais de 700 pessoas ficaram feridas. Os números são do Ministério da Saúde do país.
Este já é considerado o ataque mais mortal nessa região do Oriente Médio desde outubro. Hospitais no Líbano estão sendo orientados a cancelar cirurgias não urgentes. Escolas também estão fechadas no sul do país e em Beirute, pelo menos até amanhã. A explosão de mísseis deixou nuvens de fumaça no horizonte.
Com a expansão do conflito, libaneses que moram perto de bases do Hezbollah receberam ordens para sair de casa. O próprio Exército de Israel fez mais de 80 mil alertas telefônicos.
A escalada no conflito aconteceu depois que pagers e walkie-talkies, utilizados na comunicação do Hezbollah, explodiram na semana passada. O porta-voz do Exército de Israel, Daniel Hagari, disse que a força aérea atingiu mais de 300 alvos nesta segunda-feira (23), acrescentando que cada casa atacada continha armas. Disse também que o exército israelense está ampliando sistematicamenteos ataques contra o Hezbollah.
Em pronunciamento na TV, o primeiro-ministro de Israel afirmou que o grupo extremista foi atingido de uma forma que eles nunca imaginariam, e prometeu que a ofensiva vai continuar.
Na sexta-feira, um bombardeio a Beirute, capital do Líbano, matou 45 pessoas, incluindo um dos líderes do Hezbollah. O primeiro-ministro do Líbano cancelou a ida à Assembleia-Geral da ONU. O Hezbollah também vem disparando dezenas de foguetes em direção ao norte de Israel.