O técnico da seleção da Alemanha, Julian Naggelsmann, fala com a revista Stern sobre o que pensa de políticos, em quem ele confia e os momentos que ele gostaria de compartilhar com o falecido pai.
JOVEM CERTO EXTREMO (na tradução de IA)
O que falta para a guerra Israel e Hezbollah?
Israel suspendeu as aulas ao norte, fechou aos civis os campos de treinamento militar, aconselha a todos que fiquem perto de abrigos antiaéreos, explodiu as comunicações do Hezbollah e bombardeou seus lançadores de mísseis no sul do Líbano. O secretário de Defesa dos EUA cancelou sua visita a Israel nesta sexta-feira. (Veja os jornais desta sexta-feira sobre o Oriente Médio).
O Parlamento Europeu reconhece que Edmundo Gonzáles é o presidente eleito da Venezuela
Várias democracias, a França incluída, passam à ofensiva contra as redes sociais. (No jornal La Croix, francês)
Editora-chefe do Le Monde Diplomatique, a escritora suíça Mona Chollet diz, na capa do jornal Libération: “Nossa cultura nos diz que tudo é culpa das mulheres”.
Aviões de Israel caçam um líder do Hezbollah em Beirute
A aviação israelense bombardeou um bairro de Beirute, pela terceira vez neste ano, tentando matar o líder do Conselho Jihad do Hezbollah Ibrahim Aqil, cuja captura tem uma recompensa de 7 milhões de dólares oferecida pelos EUA, por seu envolvimento na morte de 299 soldados americanos e franceses no Líbano, em outubro de 1983, com a explosão de dois caminhões-bomba.
O ataque de Israel, que incluiu um dos novos caças F-35, matou três pessoas e feriu 15, ainda não identificadas. O porta-voz militar israelense informou que dará mais detalhes durante o dia. O bairro de Beirute alvo do bombardeio é um conhecido reduto do Hezbollah, Dahiyeh, onde foram mortos o chefe militar do Hezbollah, Fuad Shukr, em julho, e o vice-líder do Hamas, Saleh al-Arouri, em janeiro.
O Hezbollah disparou contra o norte de Israel cerca de 140 mísseis, mesmo depois que a aviação israelense tenha informado que destruiu cem rampas de lançamentos já armadas durante a madrugada. Para ambos, a guerra ainda não começou, oficialmente, mesmo depois de uma semana de explosões de pagers e walkie-talkies, e bombardeios mútuos na fronteira dos dois países.
Israel suspendeu as aulas nas escolas do norte, fechou a civis os campos de treinamento militar, concentrou tropas ao longo dos 17 km de fronteira com o Líbano, e aconselhou a todos que fiquem próximos de abrigos antiaéreos. O secretário da Defesa dos EUA adiou sua visita a Jerusalém, que começaria nesta sexta-feira, e o primeiro-ministro Netanyahu atrasou em um dia sua partida para Nova York, onde falará à Assembleia Geral da ONU.
Soldados israelenses jogam três palestinos de um prédio
Um vídeo que mostra três soldados israelenses jogando três corpos de palestinos do alto de um prédio, em Qabatiya, na Cisjordânia, foi descrito como “profundamente perturbador” pelo porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby.
Os três corpos aparentam estar sem vida. Mas, mesmo assim, “atirar cadáveres fora é um tratamento cruel e desumano”, reagiu o diretor interino da Human Rights Watch, Bill Van Esveld. Se vivos, ele acrescentou, “seria uma execução extrajudicial”.
O embaixador palestino no Reino Unido, Husam Zomlot, escreveu nas redes sociais que os três palestinos estavam vivos: “Soldados da ocupação israelense atiraram homens feridos de um telhado em Qabatiya, nos arredores de Jenin, na Cisjordânia ocupada, hoje cedo (quinta-feira) ”.
A agência palestina Wafa diz que sete palestinos foram mortos durante um combate que durou dez horas em Qabatiya, ao sul de Jenin. Entre eles, acrescentou, estavam os três jogados do alto de um prédio – o primeiro deles, agarrado pelas pernas pelos soldados, ficou pendurado por alguns instantes, até que um de seus pés foi desprendido de uma saliência; o segundo, seguro pelos braços e pernas, caiu depois de levado até a borda do telhado, e solto; e o terceiro foi chutado, arrastado e empurrado até cair.
“Este é um incidente grave que não coincide com os valores das I.D.F (Forças de Defesa de Israel) e com as expectativas dos soldados das I.D.F.”, disseram militares israelenses ao New York Times, prometendo uma investigação. O porta-voz John Kirby, na Casa Branca, comentou: “Se autêntico (o vídeo), claramente representaria um comportamento abominável e flagrante de soldados profissionais”.
Uma grande operação militar de Israel na Cisjordânia foi iniciada em agosto. Caracterizada como “contraterrorismo”, a mais dura e mortal em duas décadas, incluiu até mesmo bombardeios aéreos, o que resultou na morte de 60 pessoas, entre elas sete crianças, segundo o Ministério da Saúde da Autoridade Palestina e uma organização de direitos humanos.