Subiu para 12 o número de mortes em Minas Gerais em decorrência das fortes chuvas no estado. Centenas de famílias seguem desal0jadas em razão das condições climáticas.
Segundo o último boletim da Defesa Civil Estadual, divulgado nesta quinta-feira (9), cerca de 44 cidades estão em estado de emergência, e três estão em calamidade pública. O último registro é da cidade de Carangola, na Zona da Mata mineira. A Defesa Civil ainda informou que 183 pessoas estão desabrigadas e outras 1.268 desalojadas.
Alguns municípios ainda buscam por apoio, como o caso de Ibirité, na Grande BH e Dom Silvério, na Zona da Mata. E a expectativa é de que a chuva continue nos próximos dias.
O Superintendente técnico-operacional da Defesa Civil de Minas Gerais, Major Mardell Alves concedeu uma entrevista à BandNewsTV e ressaltou o suporte oferecido pela Defesa Civil e pelo estado em casos de emergência devido aos temporais. Alves alerta à população sobre as medidas preventivas necessárias em caso de calamidade, priorizando a segurança.
“O ponto mais sensível é a conscientização da população de adotar medidas de autoproteção neste momento. Dos 12 óbitos registrados, cinco deles foram de pessoas carregadas após sair de seu veículo. É muito importante que as pessoas fiquem atentas às redes sociais da Defesa Civil e canais de comunicação. A resposta é bem alinhada entre o poder público, para fazer com que aquele município retorne a situação de normalidade. O mais importante é preservar vidas”. Afirma Major Mardell Alves.
O alerta laranja para chuvas preocupa, especialmente, nas cidades menores, onde a falta de estrutura pode atrasar a chegada dos serviços públicos.
“Os municípios do interior geralmente são mais preocupantes para a gente, porque as cidades maiores, embora a gente perceba que a repercussão é muito forte, a Defesa Civil delas é bem estruturada. Então, esses municípios pequenos, normalmente até uma chuva em um ambiente rural pode derrubar uma ponte, trazer um cratera, que impossibilite que os serviços públicos essenciais sejam servidos à população.”
*Sob supervisão de Denise Bonfim